O avanço tecnológico fomentou “a cultura da velocidade”. A informação e comunicação se propaga com grande rapidez. Diante de um mercado competitivo, as empresas adotaram a mídia como ferramenta de acesso ao consumidor.
Diariamente, somos expostos excessivamente e exaustivamente ao infinito de produtos. Segundo Dênis de Morais, essa saturação provoca “o abismo entre a superprodução digital e a capacidade humana de processamento”.
Para Morais, a “hiper-segmentação para clientelas específicas” é utilizada para focar com eficiência determinados “nichos de consumo”. A campanha publicitária identifica a programação e rotina do público alvo (mulheres/crianças) para atacar repetidamente. A enxurrada de propaganda tem o objetivo de criar a necessidade de consumo e a ilusão de uma vida mais feliz por meio do status.
Ativação do Consumo
Morais afirma que a saturação audiovisual não se esgota na busca de realização de desejos e prazeres; constitui um atalho seguro para a mercantilização. A “febre midiática” é utilizada como instrumento no processo de permanente ativação de consumo. Aumenta-se as alternativas e a concorrência, almejando a maximização de lucros, sem maior preocupação com as linhas de formação educacional e cultural das plateias.
Capitalismo
David Harvey estudou a influencia do estilo de vida e produtos norte americanos na América Latina. Segundo ele, é inevitável não haver influencia com a “vertigem provocada por 150 horas de filmes, seriados e programas esportivos” importados dos Estados Unidos.
O capitalismo selvagem detém as técnicas de manipulação das modalidades de contextualização dos acontecimentos. Há o intuito de seduzir e capturar a atenção para fidelizar prováveis consumidores.
David Harvey estudou a influencia do estilo de vida e produtos norte americanos na América Latina. Segundo ele, é inevitável não haver influencia com a “vertigem provocada por 150 horas de filmes, seriados e programas esportivos” importados dos Estados Unidos.
O capitalismo selvagem detém as técnicas de manipulação das modalidades de contextualização dos acontecimentos. Há o intuito de seduzir e capturar a atenção para fidelizar prováveis consumidores.
Ecossistema da Exaustão
Na caça desenfreada rumo ao aumento dos cifrões, o excesso de oferta interfere no horizonte de recepção. Não há a preocupação com o enfraquecimento da consciência crítica e “a crise econômica da atenção”. Torna-se impossível ao receptor absorver a descomunal carga de dados que lhe é jogada a todo instante. “O ecossistema da exaustão” está voltado a atender os interesses empresariais. Com isso, “o vírus da saturação” tenciona afetar a “sensibilidade crítica”. Promove-se a dispersão no individualismo e “a complacência diante das injustiças”.
Função Social
Morais conclui que “o exercício ético do jornalismo não pode prescindir das manifestações do contraditório, por mais que o culto à velocidade queria diluir ou restringir os sentidos múltiplos de compreensão dos fatos sociais”.
O comunicador registra as marcas visíveis de um desenvolvimento socioeconômico profundamente desigual. Visando, difundir uma comunicação não contaminada pelos “dogmas supremos” do pensamento midiático de comercio.
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