De tão bom, não queria ver o fim e aproveitou até a última gota de cerveja.
Resultado: naquela segunda-feira brava de ressaca, o Zé perdeu a hora.
Apressado: tomou um banho correndo, nem tomou café e se armou de uma moto rumo ao trabalho.
Tudo girava: entre as lembranças velhas e novas. Ele sabia muito bem o que lhe esperava: ganharia uma advertência. Então, o Manézão tinha pressa de chegar e se justificar.
Perturbado, o José corria em alta velocidade. Bem mais do que as placas lhe permitiam. Nenhum semáforo lhe impediria...
Por fim, ele arrumou a desculpa... O Zé sofreu um acidente... Mas, graças ao seu bom Deus estava vivo com poucos arranhões.
Porém, naquela manhã, ao erguer a cabeça se via diante daquilo que fez com suas próprias mãos. Havia infringido um dos 10 mandamentos...
O Zé, um trabalhador brasileiro, jamais seria o mesmo... Agora seria para sempre um assassino?
E agora José?
E agora José?
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