UM DRINK EM TRIBUTO A AMY WINEHOUSE!

Na sexta-feira, 29 de Julho, a festa “O último drink com Amy Winehouse”, na boate riopretense Sta. República, prestou um tributo à cantora. Nessa data completava sete dias de morte e três dias da cerimonia judaica em que o corpo de Amy foi cremado.

Um dos responsáveis pelo som, o deejay Luid considera muito rico o estilo musical da cantora que trouxe de volta o soul music. “ Ela misturou o clássico com o moderno e trouxe a tona vários debates em questão ao uso de drogas para compensar a carência do ser humano”, diz. Ele lamenta a perda da artistatre: “Foi o fim da vida, mas, com certeza, ela vai ser lembrada para sempre pela autenticidade e loucura”.

A EXPOSIÇÃO DA MÍDIA

Na tevê, os críticos explicam o sucesso da cantora e a grande contribuição para a música do século XXI. Em contraponto, os psicólogos tentam justificar o declínio da pessoa que não soube lidar com a fama e se entregou ao álcool e as drogas. A morte prematura da celebridade foi classificada de a maldição dos 27 anos que também levou outros grandes músicos. 

Em busca de audiência os veículos exibiam a todo momento, uma incessante retrospectiva da vida de Amy. A menina simples que gostava de cantar e chegou ao sucesso com a sua voz rouca. O casamento conturbado e a decadência da estrela em meio a tantos escândalos.

A fenix parecia ressurgir das cinzas em uma nova turnê pelo mundo. Mas o vício conduzia a cenas inacreditáveis e enfadonhas. No Brasil (no inicio do ano), da sacada do hotel, Amy (sem querer) mostrou o seios e cuspiu nos fãs; no show, confundiu o microfone com a garrafa de água e foi parar no chão ao tentar um rodopio. 

GOOD BYE

“Amy Winehouse foi CRACK no q fez, sua música levou ao ECSTASY milhares de fãs, lançou CD, dvd, LSD, tudo BASEADO nos shows que fez, teve uma grande CARREIRA, realmente uma HEROÍNA !”

Desde o dia 23 de julho, a frase de autoria desconhecida e muitas outras se propagaram por facebooks, twitter, orkuts e similares. O conteúdo sarcástico e de duplo sentido é uma homenagem a cantora e compositora de 27 anos encontrada morta em sua casa em Camden, Londres.

 

Desde a divulgação da morte, uma multidão de fãs incrédulos se deslocaram até a residencia. Deixaram flores, bilhetes e todos os gestos possíveis para expressar um último adeus. Podemos afirmar que, como sempre, a comoção póstuma reacendeu a venda de discos e o retorno das músicas as paradas de sucesso.