sexta-feira, 7 de setembro de 2018

APNEIA DO SONO



Problemas com o sono podem provocar consequências e transtornos no cotidiano  

É consensual que uma boa noite de sono revigora e deixa as pessoas mais dispostas no dia seguinte. Contudo, não é incomum encontrar relatos de que, apesar de manter a rotina de dormir longos períodos, muitas pessoas não conseguem se sentir bem no outro dia. Normalmente, quem sofre distúrbios do sono tem dificuldade de chegar à etapa do sono relaxante, porque sofre microdespertares inconscientes. As pessoas podem não ter consciência da dimensão do problema, mas, entre inúmeros fatores podem sofrer de apneia do sono.


Além de roncos, a apneia provoca interrupções na respiração seguidas vezes durante a mesma noite. Não é só o problema de roncar que incomoda pessoas do convívio, a apneia também provoca engasgos. Isso dificulta a oxigenação do sangue, podendo causar sérios danos se não for tratado, como elevação dos batimentos cardíacos e contração dos vasos sanguíneos. Fatores que se tornam situações de risco para quem tem pressão alta e arritmia cardíaca.

Dados do Ministério da Saúde apontam que metade da população brasileira se queixa de má qualidade do sono, sendo que 30% dos adultos sofrem com a apneia. A mais comum é a apneia obstrutiva do sono, quando ocorre a interrupção da respiração, imediatamente, o cérebro é informado do problema e reage despertando. A principal causa é a obstrução do canal respiratório, tanto por obesidade, aumento das amígdalas como por circunferência do pescoço e alterações craniofaciais. Existe também a apneia do sono central, quando o cérebro não consegue transmitir sinais para os músculos da respiração. Apesar de não ser comum, essa última pode ser causada por insuficiência cardíaca, AVC (acidente vascular cerebral), lesão traumática de tronco ou uso de medicação para dormir (opioides).

Diante dessa situação o mais recomendado é procurar ajuda médica. “É importante o auxílio do especialista para que o quadro não se evolua. Casos mais leves podem ser resolvidos com o uso de aparelho intraoral durante a noite, ou máscara de pressão positiva contínua para casos moderados e severos. O profissional avaliará qual o quadro e quais as opções de tratamento para que o paciente possa voltar a ter uma melhor noite de sono”, finaliza.

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