O filme “A órfã”, produzido pela Warner Bros,
conta a história de um casal norte-americano que decide adotar uma criança após
sofrer a perda de um dos filhos. Num orfanato de freiras, eles são seduzidos
pelo encanto e doçura de uma menina de 9 anos.
A eleita à irmã dos outros dois filhos do
casal é sempre atenciosa e prestativa, entretanto guarda um grande mistério no
passado. De princípio sabemos que se
trata de uma menina russa e sofrida. Apesar da aparência inofensiva, ela começa
a manipular as pessoas que lhe cercam gerando intriga e discórdia.
A análise ideológica do filme remete ao período da Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética (Rússia) disputavam o poder e a liderança do planeta. Portanto, podemos considerar que a ideologia política e de guerra predominam. O clima de tensão, suspense e terror equivale ao pânico em que o mundo viveu com medo de bombardeios nucleares e uma terceira guerra mundial.
Temos também inseridas na trama as ideologias religiosas por meio de signos e símbolos da igreja católica: santos, convento, freiras, etc. Até mesmo o nome da antagonista é retirado de um personagem bíblico: Esther. Juntamente com ideologia comerciais: carros de ultima geração desfilam a todo o momento pela tela e a marca de uma refrigerante surge como uma clara propaganda.
SPOILERS:
No surpreendente desfecho, descobrimos que a
menina não é russa e nem é uma criança. Ao tirar a maquiagem e as correntes
(fitas), ela se transforma em uma mulher de 33 anos que teve nanismo avançado e
com distúrbios mentais. Ela fugiu de um manicômio na Polônia e, desde então, disfarçada
de menina ataca todas as famílias para saciar sua cede psicótica.
GUERRA FRIA
A análise ideológica do filme remete ao período da Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética (Rússia) disputavam o poder e a liderança do planeta. Portanto, podemos considerar que a ideologia política e de guerra predominam. O clima de tensão, suspense e terror equivale ao pânico em que o mundo viveu com medo de bombardeios nucleares e uma terceira guerra mundial.
Durante todo o filme, temos a impressão de
que a qualquer momento uma bomba poderá explodir. Por ser uma produção
norte-americana, vemos a família adotiva (cidadãos estadunidenses) e a
comunidade local (o país) como alvos do ser diabólico e mau, ou seja, pode ser
interpretado que a América está em perigo e sob ameaça.
A caraterização de Esther, a menina russa,
não deixa de ter requintes ideológicos. Comparando a menina como a imagem que
os Estados Unidos têm da Rússia, vemos que se trata de um país belo, mas
ultrapassado: as roupas da menina são retrógradas para a moda atual e
constantemente criticada.
Na escola, a menina é zombada pelos
estudantes por ser antiquada, assim como as armas russas consideradas
sucateadas (Um fato recente é o naufrágio do submarino Kursk que afundou em 26/10/2001).
Ela usa fitas ao redor dos pulsos e do pescoço que condiz com uma piadinha das
crianças “o cão feroz está na coleira”. Então, ligamos a ideia de que no
cenário mundial a União Soviética talvez não seja mais a grande ameaça, porque
não teria mais potencial para isso (armas velhas, tecnologia ultrapassada, etc).
Temos também inseridas na trama as ideologias religiosas por meio de signos e símbolos da igreja católica: santos, convento, freiras, etc. Até mesmo o nome da antagonista é retirado de um personagem bíblico: Esther. Juntamente com ideologia comerciais: carros de ultima geração desfilam a todo o momento pela tela e a marca de uma refrigerante surge como uma clara propaganda.
SPOILERS:
Podemos concluir que, ideologicamente, vemos
o inimigo número um dos americanos ser substituído
por um maior e sem controle. Ou seja, o terrorismo ataca e se mostra cada vez
mais feroz. Portanto, o gênero do filme
(terror) já nos entrega à resposta e conduz essa analise ideológica. E no fim,
os mocinhos (norte-americanos), apesar de inúmeras baixas, sempre vencem.
Una buena Signosis de cada film , para todos los gustos , supenso, acción , terror. Recomendable. Gabriel.
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