domingo, 21 de outubro de 2012

O QUE VALE EM BUSCA DA FAMA?


O reality The Voice Brasil é a sensação do momento. Essa é mais uma franquia internacional co-produzida pela Rede Globo e exibida durante as tardes de domingo. Durante o horário em que é exibido, se torna líder de audiência e um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. 
A atração revitaliza e inova o antigo (e conhecido) show de calouros. Promove uma competição musical entre cantores desconhecidos em busca da fama e do estrelato. Logo na primeira fase, os jurados são obrigados a permanecer de costas escolhendo os cantores apenas pela competência musical.

Assim como esse, outros formatos foram importados visando repetir o sucesso que faziam pelo mundo a fora: Fama (Globo), Popstar (SBT) e Ídolos (SBT e Record). Todavia, por mais que os programas tenham uma boa e grande repercussão, os ganhadores não atingem a tão sonhada ascensão no sucesso. 

É claro que os programas do gênero são vitrines para os novos talentos: surge a exposição de cantores que não teriam oportunidade em outros programas. Contudo, mesmo que ganhe, concordo que os contratos firmados e a junção da imagem com determinadas emissoras atrapalham a divulgação em outras redes. Pensamento arcaico que envolve a concorrência: artista de um lugar não pode se apresentar em outro.

Porém, há artistas que se apresentaram nesses programas e atualmente ainda estão na mídia ou, então, conseguiu permanecer por um tempo considerável em foco: Thiaguinho, Hugo e Thiago (do Fama), Gustavo Lima (se apresentava no Raul Gil), Banda Rouge e Br´oz (do Popstar) ficou um bom tempo na mídia, Marina Elali (se apresentou no primeiro Ídolos no SBT). 

Mas não basta se apresentar e se tornar conhecido, tem que ter um planejamento na carreira e permanecer em destaque (inovar) porque a concorrência é grande. A todo o momento surgem novos gêneros, rostos, vozes e hits que ganham o gosto popular enquanto outros caem no esquecimento.

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