segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

TRIBUTO AO ETERNO CHAVES DO OITO.


O boato da morte do mexicano Roberto Gomez Bolaños repercutiu várias vezes nos últimos tempos. Assim, o próprio Bolaños constantemente tinha que surgir para desmentir o fato. Contudo, novamente os inúmeros fãs do interprete do menino do barril foram assombrados pela infeliz notícia. O fato se confirmou como verdadeiro em 28/11/2014. 

O último alarde poderia ter sido mais uma mentira. Mas as fontes oficiais admitiram o óbito daquele que se consagrou como criador e interprete de Chaves e Chapolin. O humorista, escritor e produtor conhecido como Chespirito (pequeno Shakespeare) deixou a vida para ganhar eternidade.

A Rede Record e até mesmo a Rede Globo (tão fechada para os artistas dos canais rivais)  noticiaram a morte de Bolaños. Detentor dos direitos de exibição dos seriados, o SBT dedicou horas da programação  para exaltar a vida e obra do artista mexicano. Nas redes sociais replicavam-se depoimentos, desenhos, charges, vídeos, fotos, frases de anônimos e famosos demonstrando luto. A réplica do cenário do seriado levou milhares de pessoas ao Memorial da América Latina em São Paulo. Cada fã de sua forma sentia a perda do ídolo. 

Tanto o México quanto o Brasil e boa parte do mundo ficou mais órfãos de humor. A sensação de luto se prorrogaria da tarde de sexta-feira por todo um final de semana. As homenagens e o cortejo fúnebres foram televisionados direto da cidade de México e emocionou grande parte dos brasileiros.  

É claro que muitas pessoas jamais entenderão esta comoção. As lamúrias parecem fora de contexto devido  o ator já  ter sido assassinado muitas vezes pelos boatos e por nem ser um ícone brasileiro.  Todavia, Chaves e Chapolin provam que o humor pastelão e sem apelação é uma língua universal e atemporal. Rompendo barreiras e nacionalidades, Bolaños acompanhou várias gerações e se transformou num membro da família brasileira. Por isso, não é de se estranhar que a infeliz notícia atinja o público fiel como se fosse a perda de um ente querido. 

Por fim, não tem como não agradecer. Obrigado Chaves. Obrigado por acompanhar o meu crescimento. Obrigado por ter feito parte da minha infância, adolescência e vida adulta. Obrigado por me ensinar a acreditar nas amizades apesar das brigas e rivalidade. Obrigado por me ensinar a ter fé na vida, sonhar e lutar por aquilo que acredito. Obrigado por fazer parte da minha vida.

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