Não posso negar que resolvi assistir ao filme “A Travessia” (2015) do diretor Robert Zemeckis com um olhar desconfiado. Crente que seria mais uma sessão de idolatria norte americana para divulgar símbolos e conquistas. Pensava que seria guiado a um merchandising patriota.
Claro que de certa forma, não deixa de ser mais um tributo saudosista ao World Trade Center. As torres gêmeas destruídas no ataque terrorista em 11 de setembro de 2001 são reerguidas e reavivadas em computação gráfica de alta tecnologia. De repente, estamos diante dos dois prédios intactos numa demonstração de que o mito torna-se eterno.