quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A ODISSÉIA DE EROS!


Eros – nome fictício –, 44 anos, tem uma rotina normal e igual a maioria dos rio-pretenses. Ele acorda cedo, por volta de 5 h 45 min, levanta no máximo 6 horas; se banha; toma café e vai para o trabalho. Atualmente, ocupa um cargo de gerência o que torna o trabalho ainda mais estressante. “A responsabilidade é muito grande: o dia todo lido com conflitos, problemas e o corre-corre”, diz ele.

A rotina não acaba com o fim do expediente. “Antes de voltar para casa tenho que abastecer o carro, passar no mercado e comprar algo... Quando chego em casa, tomo banho, janto e converso um pouco com a esposa”. Conversam sobre as notícias do dia, as pessoas que lhes cercam, os filhos, etc...  Mas não faz planos sobre o futuro. “Talvez por minha vontade de me separar”, desabafa. Ele revela que só tem alívio quando se isola e entra na internet. 


Há 21 anos, quando se casou, foi conquistado pela seriedade, honestidade, afeição e bom coração da esposa. Estava atraído porque viu em uma mulher as condições de ter uma excelente pessoa ao seu lado. Entretanto, acha que nunca a amou intensamente. “Nunca houve aquela coisa que te faz perder a razão. Mas o fato de que ela me ama me manteve ao lado dela até hoje”, diz.

Dois filhos, 19 e 20 anos, foram os frutos das duas décadas de casamento. Segundo Eros, sempre teve uma ótima convivência com os filhos. “Somos amigos, parceiros, às vezes até nos confundem achando que somos irmãos”, ele confessa cheio de orgulho e vaidade.

Ele nega estar enfrentando a crise dos quarenta anos, mas se contradiz quando se compara com um homem mais jovem. “Aos quarenta anos não fiz nem metade do que essa nova geração de vinte anos já fez”, diz. “Não sei se é pedir demais para o gênio da lâmpada (risos): queria ter 20 anos novamente, não ter me casado, mas ter meus filhos”.

Há 2 anos, tinha em mente executar o plano de se separar, morar só voltar a estudar e viver a vida como sempre quis. Porém, decidiu que o melhor era continuar casado e viver o possível. “Parece pouco... Mas optei por ter uma vida simples e exigir menos de mim”. Somou tudo e no fim das contas a família acabou por ter um peso maior e mais importante.   

Eros tenta ser um bom trabalhador, um esposo prestativo e um pai sempre presente. É um homem normal que se rende aos prazeres carnais. Ele adora o sexo pelo contato, a intimidade e por extravasar todas as tensões. Mas o sexo que tem em casa com a esposa acaba por não satisfazer o seu instinto animal. “Ela é recatada. Tipo careta!”, diz ele ao confessar que procura novas emoções fora do matrimônio.



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