sábado, 4 de fevereiro de 2012

A HISTÓRIA DA PET!


Era uma vez uma garrafa pet boiando na Represa Municipal de São José do Rio Preto.


O CENÁRIO
A represa é um dos cartões postais da cidade. Todos os dias reúne um grande número de pessoas e a aglomeração aumenta ainda mais no final de semana. Os  rio-pretenses vão fazer caminhada, passear com a família, encontrar amigos e namorar. 

A CRÍTICA

Num domingo nublado (de 2010), fui tirar fotos da cidade para um trabalho da faculdade. Quando estava tirando fotos na represa, avistei uma garrafa boiando e um duto do esgoto que desaguava lá. Aproveitei para registrar aquilo já sabendo que queria fazer uma crítica. Eu queria escrever algo a respeito da poluição e desleixo das pessoas e autoridades para com o meio ambiente. 

“Como pode uma pessoa jogar lixo na represa”, eu me perguntava. Contudo, não é de se surpreender visto que boa parte das pessoas se abstém de fazer a sua parte para melhorar o mundo. Em minha opinião, quem joga um pequeno papel de bala (etc) nas ruas também é responsável pelas enxurradas e enchentes que afetam as cidades em épocas de chuva. 

A CHARGE

Algum tempo depois da sessão de fotos, resolvi explorar o motivo de a garrafa pet estar à deriva.  Uma charge seria a maneira lúdica de criticar a universalidade da situação. Tanto a sociedade e sua falta de conscientização, quanto o capitalismo e o progresso desproporcional contribuem na fabricação de lixo. Muitos poderia ser os motivos, então, percebi que surgia um mistério e  fui imaginando uma história.

Eu queria ser sutil e decidi retratar a situação com romance inspirado em Romeu e Julieta. As famílias inimigas são substituídas pela rivalidade de duas marcas de refrigerantes. Então, juntaria a ideia de comercialização de produtos com a preocupação para o paradeiro dos detritos. 

Portanto, nessa ficção, a reciclagem que seria o caminho natural e mais aceitável é substituída pelas emoções. Afinal, tem que haver um ódio muito grande ( querer poluir e acabar com tudo), ou a falta de qualquer sentimento para não se preocupar com o futuro do mundo. 

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