Não há meio de comunicação mais democrático do que o cibernético. Todos que tem acesso têm voz ativa e também gera informação. É claro que a questão aqui não é abordar ou discutir se a informação gerada por esses interlocutores é verídica ou não. Isto cabe ao receptor (considerado agente passivo) que também é agente ativo e produz a sua própria informação, garimpar e tirar as próprias conclusões.
Portanto, é fundamental fomentar a cultura cibernética com intuito de educar o usuário ao olhar crítico. Afinal, nesta janela que se abre para o mundo, ele tem acesso a todas as ferramentas para não se tornar refém dos grandes oligopólios (gravadoras, produtoras, editoras, etc). Torna-se assim produtor e dono do seu próprio conteúdo.
INDEPENDÊNCIA OU MORTE
Fazendo os cálculos tudo não sairia por menos de 45 mil reais, ou seja, o valor de um carro popular. Eu poderia simplesmente publicar os livros ou andar de carro. No entanto, como eu não dispunha do valor, teria que fazer um empréstimo para depois decidir se compensaria mais ter um veículo ou realizar o sonho de um jovem escritor em início de carreira.
Mesmo fazendo o investimento, ainda restaria carregar os 3 mil livros para vender na praça. A editora não dispunha nem de um meio de divulgação ou um projeto de marketing para me auxiliar com a venda. Portanto, eu estaria endividado e com um elefante branco até conseguir nome e prestígio para venda dos livros.
Todavia, com a indicação de uma amiga conheci um site que era especializado em publicar obras de anônimos como eu. Pelo site (agbook), o autor iniciante consegue editar o livro e disponibilizá-lo para a venda. Resta, então, utilizar a rede para divulgar e vender os livros.
Claro que no primeiro momento, ganhar dinheiro com isso é uma árdua tarefa ou missão quase impossível. A cada exemplar vendido, o autor ganha como direitos autorais aquilo que determinou previamente, mas só vê a cor do dinheiro quando o valor completa um total considerável.
Porém, não tem que desembolsar nada por isso e o site torna-se uma grande vitrine para divulgar trabalhos e ganhar notoriedade. Afinal, quem sabe alguma grande editora não te encontre e decida assinar uma parceria para publicar e divulgar a obra?
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