sábado, 9 de novembro de 2013

PARIS E OS CADEADOS DO AMOR!


Paris atrai pessoas de todas as partes do mundo. Sem dúvidas, o lugar fascina pelas diversas atrações turísticas (Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Catedral de Notre Dame, etc) e todo contexto histórico presente. A cidade é o cenário perfeito para qualquer enredo: rotina urbana, drama, suspense, terror, comédia e romances.

O clima frio é um bom chamariz para estar com alguém (ou querer estar). Por isso, casais apaixonados procuram a cidade como um dos principais roteiros para a lua de mel. Também é destino para os viajantes solitários ou grupos amigos. Mas os ares parisienses sempre vão instigar a esperança de encontrar a cara metade (ou não). Com certeza, viver um romance em Paris seria uma experiência para guardar por toda vida.


Deste frenesi romântico, surgiu uma tradição no mínimo curiosa. Tanto na cidade como em outras partes da Europa, é comum encontrar pontes repletas de cadeados.  Os amantes prendem os cadeados do amor (com os nomes ou iniciais)  nas pontes e  jogam as chaves no rio Sena. Segundo a lenda, isso faz o sentimento e a relação perdurar para sempre.

As mais diversas tradições para prender o amor são cultuadas em todo mundo. As histórias variam de região para região, mas persiste o mesmo objetivo. Quem nunca ouviu o dito popular de que para arrumar matrimônio basta maltratar a escultura do Santo Antônio (pôr de cabeça  para baixo ou na água)? Em casos extremos, acredita-se que ao costurar o nome de alguém na boca de um sapo pode criar a paixão... Será?


Verdade ou mito?  O ato fantasioso dos cadeados transforma a capital francesa numa das cidades mais românticas, tanto que é impossível para as autoridades proibirem a tradição. Os filmes franceses recriam as cenas dos apaixonados e torna-se quase irresistível não render-se (ou desejar) à experiência de comprar um cadeado.

Contudo, a mania é tanta que os cadeados acabam modificando o cenário e dando uma cor dourada as pontes.  Frequentemente, a prefeitura se vê obrigada a retirá-los porque o peso chega a ameaçar a estrutura da construção. A crise e o peso do ferro valorizado também atraem ladrões, que retiram os cadeados para fazer dinheiro com a venda do metal.

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